Certamente, você já deve ter se permitido experienciar diferentes abordagens da meditação e nem sabe disso.
Com o avanço da prática ao redor do mundo, muitas técnicas e métodos foram sendo criados e difundidos.
Mas, para que um Instrutor de Meditação saiba conduzir sessões com relevância e em conexão com o grupo de alunos ou cliente, é necessário também conhecer os tipos de abordagens que estão a sua disposição.
Assim, se você é praticante ou profissional, queremos te contar que meditar é sim para todos e a abordagem é um dos principais pontos que possibilitam essa universalização da ferramenta.
Descubra o que é abordagem, quais são elas e sua importância!
O que são abordagens da meditação?
A origem da meditação está ligada aos Vedas, no hinduísmo.
Mas, meditar não está ligado apenas à religiões, por exemplo. Atualmente, já se tem um olhar muito mais amplo a respeito da ferramenta.
Ao olharmos o avanço da prática, ao longo dos diversos contextos históricos, ela foi se adaptando aos diferentes públicos e objetivos.
Por isso, as abordagens caracterizam as diferentes formas de aplicação de métodos ou técnicas, de forma a se adaptar às crenças, aos objetivos e buscas de cada praticante.
É fundamental que professor e aluno conheçam essas três abordagens, para aplicar ou praticar aquela que melhor se conecta à cada pessoa ou situação.
Podemos chamar as três abordagens de: Devocional, Psicológica e Científica/Neurobiológica.
Conheça cada uma delas na sequência!
Abordagem Devocional
Podemos dizer que esta é a abordagem mais antiga e a que tende a possuir mais adeptos.
Em resumo, a abordagem devocional volta-se para a conexão do meditante com algo divino.
Acredita-se ser a prática mais popular justamente por preencher uma necessidade humana que sempre existiu: a de sentir que não estamos sós, que há algo a mais, ligado à nossa origem e destino, que nos integra ao todo existencial.
Assim, independentemente da crença, essa abordagem pode conectar o praticante ao sentimento de pertencimento interior.
Pode ser ele: Deus, Deuses, Deusas, Anjos, Arcanjos, Santos e até mesmo o Universo.
As abordagens devocionais levam o meditante a ter um momento de conexão com a partícula divina que habita dentro de si.
Esta abordagem é mais indicada para grupos ou praticantes que tenham essa inclinação ou crença.
Grupos empresariais (os quais dificilmente se conhece a crença de cada indivíduo) já não são indicados para esta linha, a menos que solicitado.
Abordagem Psicológica
Muito ligada aos Coaches e Terapeutas, esta abordagem está mais relacionada à reprogramações do indivíduo.
Pode ser utilizada para mudança de padrões, comportamentos ou até mesmo para reforçar potencialidades do praticante e levá-lo ao alcance de objetivos.
É importante citar que tanto aluno quanto professor devem ter consciência plena da responsabilidade da prática e guiança desta abordagem.
Por estar ligada a questões profundas do indivíduo, podem gerar catarses e fazer brotar sentimentos/emoções que o meditante deve estar preparado para acolher.
Esta é uma prática que merece uma palestra ou pequena introdução antes da meditação, ligada ao objetivo principal.
Abordagem Científica/Neurobiológica
Pelos benefícios científicos já comprovados, a meditação ganhou espaço entre praticantes mais céticos.
Assim, pessoas que buscam principalmente objetivos como foco, presença, desacelerar a rotina e diminuir o estresse, se voltam à essa abordagem.
Como exemplo, podemos citar que ela é caracterizada pelas meditação de Atenção Plena ou também conhecidas como Mindfulness.
Esta é uma excelente abordagem para levar em empresas ou palestras para grandes públicos, pela diversidade dos indivíduos.
Abordagens da meditação para todos os gostos!
Assim, podemos concluir que uma mesma meditação pode ser levada de diferentes formas, para determinados indivíduos.
Esta universalização da prática reafirma o poder milenar que ela carrega consigo.
Se você já é Instrutor de Meditação ou praticante, mas ainda não é familiarizado com todas estas abordagens, convidamos você a se aventurar nesse universo.
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